Música de Cabo Verde é capa do “The Economist”
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Ritmos lentos, melodias tristes e melancólicas vozes. É assim que começa uma grande reportagem sobre a música que se faz no arquipélago, que é destaque no prestigiado site “The Economist”.

O texto, que reporta aos dois eventos realizados recentemente na cidade da Praia – Atlântico Music Expo e Kriol Jazz Festival -, explica que o mundo conheceu a música de Cabo Verde, principalmente através de Cesária Évora. "As mornas que a diva dos pés descalços cantava são uma mistura do Fado de Portugal com os ritmos afro-europeus, e revelam o passado sofrido deste pequeno país", lê-se na revista, que aproveita para apresentar estas ilhas atlânticas ao mundo: localização geográfica e história.

O repórter realça ainda que a propagação dos sons de Cabo Verde no mundo esteja a ser feito sobretudo por Djó da Silva, empresário da música que há duas décadas mudou para Paris, onde criou a Lusáfrica, gravadora que lançou a carreira internacional de Cesária Évora. Hoje, de acordo com The Economist, o empresário acredita que os cabo-verdianos poderão usar a história do país, que foi uma grande plataforma do comércio de escravos, a seu favor, investindo essencialmente na cultura de Cabo Verde.